sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Feliz idade

A única dor que eu sinto agora é uma maldita cólica lembrando que estou viva. Que semana. Estou feliz. Em todos os campos da minha vida. Sem o "mais ou menos", finalmente saí do estado de redoma. Apesar de parecer óbvio, a gente é o que escolher ser. 
Descobri ontem que "as obviedades podem ser muito reveladoras". E não é que é verdade? Por isso, declaro as minhas: estou completamente satisfeita com meu par romântico, minha família é incrível e eu não sei o que seria de mim sem tal compreensão tamanha, é lindo perceber que com amigo de verdade vai ser sempre a mesma coisa e que meu abraço em São Paulo tem sido recíproco, mesmo com os eventuais tapinhas nas costas. 
Ainda desconfio do mundo bonzinho demais comigo, quem não? Mas apesar de eu quase sempre me esforçar pra prestar atenção no "aqui e agora", tem sido involuntário. As coisas aconteceram quando eu finalmente decidi abrir mão e deixar elas morrerem. Eu fiz o possível pra isso tudo, mas ainda acredito que os méritos também foram de tanta gente que esteve comigo que eu só posso me considerar extremamente sortuda. Ou iluminada, como me ensinou o candeeiro. 
Talvez eu tenha descoberto tarde demais, mas o suficiente para ficar feliz por um tempo recorde: as coisas estão ao nosso favor. Não ao meu. Ao de quem quiser. Que a gente queira. Sempre. Porque o caminho é mais importante que a chegada. 

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