quarta-feira, 25 de junho de 2014

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Tudo que eu disser vai ser sempre a sombra, da sombra, da sombra...
porque só a gente tem noção do efeito estético imediato

Mesmo assim, não custa nada lembrar
Ou avisar, já que no meu caso, às vezes, é apropriado
sabendo que quase sempre não sou muito expressiva

Somos o eterno número par, flor só de bem-me-quer,
beijo de duende, texto de madrugada

É a conversa filosófica no ombro, e a banal no shopping
O querer mais racionalizado do mundo

O silêncio, o diálogo. Melhores juntos

Do jeito que me olha, assim, em cima de mim, dava pra uma música entalada
E então me segura... na mão, no pé, no pescoço
E eu fico sossegada

A paz quase visível no abraço
O sorriso sapeca que arranca sorriso indecente
Fácil como todo sentimento bom que
f
l
u
i

E fica.

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